Uma linda mulher aparece na tela. Mergulhada em água cristalina, a musa está envolvida por um longo e delicado tecido cor-de-rosa claro. Ela gira suavemente em torno de si mesma. O movimento da câmera é lento, assim como ela. Uma palavra é sussurrada pelas caixas de som da minha TV, a modelo some. Era um comercial de marca de piscina? De roupas pra festa? De remédio emagrecedor? Não, era de perfume!
Aderi à teoria de que quanto mais gigante a marca, menos ela faz publicidade de si mesma. E o pior é que dá certo. Os comerciais de perfume são o melhor exemplo. Como é a fragrância de Flower by Kenzo? Sei lá. Mas na última vez que fui a Rivera, entre aquelas milhares de prateleiras dos freeshops, meu nariz foi direto para o seu frasco. A Coca-Cola é outra que vende sem falar de refrigerante. “Viva o lado Coca-Cola da música”. Não sei o que é uma coisa Coca-Cola, mas certo que é bom. Pra mim a gota d’água foi quando a Puma foi pro shopping Iguatemi: a loja não tinha nome! A Puma é uma marca tão sólida que ela nem põe logotipo na frente da sua nova filial.
Semana passada, assisti a um documentário no GNT chamado A Arte de Persuadir. Discutia o futuro da publicidade num mundo em que as pessoas a odeiam. Porém ela tem que existir de alguma forma. O programa trazia um conceito nojento, mas interessante: consumidores são como baratas, quanto mais inseticida, mais resistente eles ficam. Assim, o motivo pelo qual as supermarcas não anunciam seus produtos é que isso não vende mais. Todo mundo sabe que o sabão em pó tal NÃO limpa mais que ‘um sabão em pó comum’. Isso é como a história das baratas: já estamos imunes. Agora, não se vende um produto, e sim, uma emoção, a way of life. Tipo aqueles comerciais de margarina, mas pra tudo.
Aderi à teoria de que quanto mais gigante a marca, menos ela faz publicidade de si mesma. E o pior é que dá certo. Os comerciais de perfume são o melhor exemplo. Como é a fragrância de Flower by Kenzo? Sei lá. Mas na última vez que fui a Rivera, entre aquelas milhares de prateleiras dos freeshops, meu nariz foi direto para o seu frasco. A Coca-Cola é outra que vende sem falar de refrigerante. “Viva o lado Coca-Cola da música”. Não sei o que é uma coisa Coca-Cola, mas certo que é bom. Pra mim a gota d’água foi quando a Puma foi pro shopping Iguatemi: a loja não tinha nome! A Puma é uma marca tão sólida que ela nem põe logotipo na frente da sua nova filial.
Semana passada, assisti a um documentário no GNT chamado A Arte de Persuadir. Discutia o futuro da publicidade num mundo em que as pessoas a odeiam. Porém ela tem que existir de alguma forma. O programa trazia um conceito nojento, mas interessante: consumidores são como baratas, quanto mais inseticida, mais resistente eles ficam. Assim, o motivo pelo qual as supermarcas não anunciam seus produtos é que isso não vende mais. Todo mundo sabe que o sabão em pó tal NÃO limpa mais que ‘um sabão em pó comum’. Isso é como a história das baratas: já estamos imunes. Agora, não se vende um produto, e sim, uma emoção, a way of life. Tipo aqueles comerciais de margarina, mas pra tudo.
Tão interessante quanto o documentário era vê-lo na tv, porque ele era interrompido por... sim, por comerciais. Era tipo a apostila de exercícios, ver na prática o que eles teorizavam. A Claro dizendo “a vida na sua mão”... Excuse me, but... vocês não vendem celular?! Se eu pudesse ter a minha vida na mão eu pagava muito mais que 10 x 99,90...
3 comentários:
Muuuito bom.
E eu nunca tinha me dado conta disso. Na verdade, eu já tinha me ligado das famílias felizes de margarina, mas nunca tinha me passado pela cabeça a tal arte de vender sem mostrar.
Ah. Atualizei o meu (aleluia)
Beijos
Só pra dizer que eu também não gostei do final do meu texto. Bem melhor o penúltimo parágrafo. Prometo melhorar!
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