Ainda nao tínhamos saído da rodoviária quando uma menina resmusgou para ir ao banheiro. Cinco minutos depois, um lindo rapaz - parênteses rápido: 90% dos homens uruguaios sao bonitos. Dados retirados da minha memória e do meu bom gosto - se posicionava bem à frente. Pelo microfone prateado, ele começou: "Buenas noches, señoras e señores,...". Esperei a traduçao do discurso, ela nao veio. Estávamos em Porto Alegre, mas aquele ônibus parecia transitar no limbo: nem Brasil, nem Uruguai. Da minha terra, só havia a irritante criança do xixi, o ônibus (que tinha uma etiqueta com a gravaçao "Marcopolo, Made In Brazil") e eu. El guapo terminou com "gracias" e ligou a tv. O filme era americano; a legenda, espanhol. Meus olhos se encheram de lágrimas, estranhamente me senti em casa.
domingo, 8 de julho de 2007
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7 comentários:
adorei a última frase! continue postando suas aventuras abroad! bjoss
Adoro a maneira que tu escreve Liza. Tuas comparações, as metáforas, muito boas! Parabéns! Ah... meu blog foi reativado!
Coloquei um link para o teu tbm!
Um beijo!
Boas férias!
Adoro a maneira que tu escreve Liza. Tuas comparações, as metáforas, muito boas! Parabéns! Ah... meu blog foi reativado!
Coloquei um link para o teu tbm!
Um beijo!
Boas férias!
S�o as vantagens de estar com um p� aqui e outro l�... sentimentos de uma heran�a afetiva cisplatina ("doble chapa").
Ah que tu gostou do guapo ;)
Adorei "Da minha terra, só havia a irritante criança do xixi, o ônibus (que tinha uma etiqueta com a gravaçao "Marcopolo, Made In Brazil") e eu".
Beijos
To comentando só pra dizer que li e comentei.
Mas pensei, pensei, pensei... e não cheguei a conclusões próprias, à altura do teu texto.
Só uma palavra, entonces: gostei!
com assim nao chegou a conclusoes proprias luana?!
tu ta querendo ver piolho em careca!! (inventei isso agora)
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