segunda-feira, 20 de outubro de 2008

sim

e se há dois natais eu tivesse escrito uma cartinha pro Papai Noel, hoje eu diria que esse velho tem um poder incrível. que duende de roupinha verde é melhor que muita máquina por aí e que rena é melhor que Ferrari.

estou ouvindo um cazuza agora, lacrimejando um pouco. pensando que já que Papai Noel não existe, eu deveria escrever uma cartinha era para a minha psiquiatra mesmo. e dizer que tudo aquilo que a gente discutia naquele consultório roxo era, sim, verdade. e que a vida pode, sim, ser muito boa. e que, livros de auto-ajuda à parte, se pode, sim, ter tudo que se quer.

andando nessas ruas largas de metrópole, eu me vejo crescer a cada dia em buenos aires. essa cidade que é, sim, do caralho. e eu sou (sim!) do caralho. porque, sabe como é, depois de tanta terapia, a gente descobre que não se precisa ser modesta o tempo todo.

antes que você venha com um sorriso espertinho, eu já digo que tem cara nessa história sim. já aviso que a minha felicidade não se resume aí. mas ele dá, sim, um toque especial.

e não me venha com papinho feminista setentista. que eu nunca tive muito peito e o sutiã sempre me fez bem.