sexta-feira, 11 de abril de 2008

E depois dizem q é o brasileiro que tem a ginga

(tirado do blog Desculpe a Poeira)



essa é o novo estilo de dançar francês. Dos jovens, é claro.
Ele se chama Tecktonik.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pior que o Faustão, só os reclames do plim-plim

Não existe profissional mais cool e moderninho que ele. A maioria dos publicitários até pode ganhar uma merreca, mas ainda assim capricha no visual. Você pode reconhecê-los pelo estilo, ou pelo olhar Eu-mando-você-compra que muitos apresentam por aí. Mas ok se uma boa parte tem esse ar esnobe. A criatividade dos publicitários é capaz de fazer milagres. Eles podem transformar os piores produtos em grandes objetos de consumo. Entretanto, há uma lacuna, uma mancha no currículo perfeito desses profissionais: os comerciais de pasta de dente.


Não há nada mais insosso e murrinha que os trinta segundos reservados aos cremes dentais. A publicidade expõe a sua decadência de duas formas. Ou ela seleciona os atores com as caras mais idiotas – homens, mulheres, crianças... sem preconceitos, quanto mais idiota melhor – e faz deles protagonistas dos benefícios do tal produto. Ou ainda o comercial apresenta um dentista que tem meio minuto de fama para afirmar qual é a pasta dental que ele recomenda. Os próprios dentistas, coitados, ainda se contradizem em cada campanha: um diz que a melhor é a fresh, o próximo afirma que só recomenda a whitening, o outro fala que apenas a Total 12 protege os seus dentes como eles merecem e como suas gengivas necessitam. E eu, que quero uma boca fresh whitening com proteção durante 12 horas, fico sem saber o que comprar.


O publicitário consegue fazer aqueles comerciais de perfume subjetivos, etéreos... e esquecem do produto que eu sou obrigada a consumir todos os dias. Sou obrigada a ser conivente com esse vazio de criatividade, já que tenho que usar alguma pasta de dente diariamente. Por que nenhum publicitário descolado ainda não revolucionou os comerciais de creme dental?


Mesmo estudando jornalismo, um dia hei de produzir o seguinte comercial: uma mulher nua aparece nadando, envolvida por milhares de folhas de menta. Ela sai da piscina. O telespectador agora só a vê de costas, andando até um homem lindo. Eles se beijam, e muda de cena. Aparece a pasta de dente e uma narradora sussurra ao fundo: Miiiiint.


Bah, ficarei milionária.

ps: Esse texto é um JaQ. O assunto já estava na minha cabeça há um bom tempo, mas só o escrevi quando eu tive que produzir uma crônica radiofônica. Eu mudei ela um pouco para publicar aqui, mas ainda assim não consegui tirar esse ar emocionado/idiota do post... madita cadeira de Radiojornalismo!